Há um certo consenso entre especialistas da área econômica que a reforma da previdência é fundamental para o Brasil senão quebramos. Aqui, simplificando muito temos 2 regimes de previdência: o regime geral para quase todo mundo que tem um teto de aposentadoria na casa dos 5 mil reais e o regime próprio que pega funcionários públicos com um teto bem acima. Quem é do regime próprio diz que eles estão bem e que o problema são as empresas devedoras das contribuições previdenciárias (exemplo a Havan que deve mais 160 milhões ou a falida Varig que deve mais de 3,8 bi). Quem está no regime geral diz que o problema são as aposentadorias caras e com pouco tempo de contribuição dos funcionários públicos.
Não vou me meter nisso, porque não sou especialista. Se os especialistas dizem que está quebrada, vamos supor que esteja mesmo e que precise ser reformada.
Aí vamos: eu não confio nada em quem propôs a reforma, muito menos em que a está discutindo e menos ainda em quem vai aprovar ela. Pode melhorar, pode, mas pode piorar e muito a minha vida.
Supondo que esta cambada de cretinos aprove algo que presta, vamos para a segunda parte: se vamos fazer uma reforma é para sobrar dinheiro para outras coisas, certo? Aí reside para mim o pior problema: não confio em quem cria o orçamento, não confio em quem aprova, quem gasta, quem fiscaliza e quem julga erros.
Resultado: não tenho a menor esperança de que este país melhore.
Ou rezo para o meteoro vir logo, ou me preparo para morar em outro país.
Advinha em qual opção vou focar.